terça-feira, novembro 10, 2009

Transito: um problema global
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/11/08/cidades,i=153387/MOTORISTAS+SOFREM+COM+O+INCHACO+DA+FROTA.shtml
Como solucionar?
O problema do trânsito não tem solução mesmo: se todos decidissem utilizar transporte coletivo, ele entraria em colapso. Alargar suficiente as ruas e avenidas, além de inviável do ponto de vista de planejamento urbano, seria apenas um paliativo; mais cedo ou mais tarde o volume de carros alcançaria novamente o limite. E transitar não é uma opção, é uma necessidade.
Em BH realizam-se cerca de 4,2 milhoes de deslocamentos por dia, nao só de carro e ônibus, é claro, mas principalmente assim. O Detran-MG emplaca em média 500 veículos por dia. A frota da capital atingiu, em 2007, o marco de um milhão de veículos, e cresce de 4% a 7% ao ano desde 1999.
A região sul de BH (falo dela porque é onde vejo todos os dias, certamente não é só aqui) passa recentemente por intensas mudanças de uso de solo. Sion, Belvedere, Seis Pistas, Vale do Sereno e Vila da Serra vêem prédios novos surgirem assustadoramente, ocupando lotes onde antes havia casas ou... ou nada mesmo. Interessante como se acha que as vias vão suportar todo esse contingente circulando.
De http://fernandobrina.blogspot.com/2009/05/mais-do-mesmo.html

segunda-feira, novembro 09, 2009

Muro de Berlim








domingo, novembro 08, 2009

J.R. Guzzo - fim do mundo

Em dezembro nós teremos o encontro sobre o clima na dinamarca (certo?). Até que ponto o aquecimento global é uma verdade inquestionável - como uma prioridade mundial? Até que ponto os políticos tiram vantagem da situação? Estão na mesma onda a mídia e a sociedade civil no geral.


Sábado, Novembro 07, 2009

J. R. Guzzo- Fim do mundo
VEJA
"Antes de ter um problema ecológico, o Brasil tem um problema sanitário; nossa verdadeira tragédia ambiental é o fato de que 50% da população não dispõe de rede de esgotos"
Estaria o mundo de hoje, e o Brasil junto com ele, se comprometendo com o que pode vir a ser a mais cara, obsessiva e mal informada ilusão científica da história? A humanidade já esteve convencida de que a Terra era plana, e que era possível prever matematicamente a extinção da vida humana por falta física de comida, já que a população cresceria sempre de forma geométrica e a produção de alimentos jamais poderia aumentar no mesmo ritmo; mais recentemente, grandes empresas, governos e ases da ciência digital acreditaram que o "bug do milênio" iria paralisar o mundo na passagem de 1999 para 2000. Não se pode dizer que a crescente convicção de que o planeta sofre hoje uma "ameaça sem precedentes" em toda a sua existência, como resultado direto da "mudança do clima", e particularmente do "aquecimento global", seja exatamente a mesma coisa. Mas às vésperas da abertura da grande conferência da ONU sobre o tema, que reunirá em Copenhague, agora em dezembro, 170 países e cerca de 8 000 cérebros, parece conveniente tentar estabelecer algum tipo de separação entre o que possam ser problemas reais e o que é uma espécie de culto psicótico ao fim do mundo. Previsivelmente, trata-se de tarefa com poucas chances de sucesso.
Há, em primeiro lugar, uma atitude cada vez mais ampla e cada vez mais agressiva estabelecendo que as pessoas têm, obrigatoriamente, de acreditar que o clima está mudando para pior e que a catástrofe é uma perspectiva não apenas indiscutível como iminente; dúvidas não são permitidas. Sair da reunião de Copenhague sem uma solução definitiva para o aquecimento global e as emissões mundiais de carbono "não é uma opção", pregam os organizadores da reunião e um chefe de estado depois do outro; é indispensável achar uma saída, e já, embora não se saiba qual. A ideia geral, em suma, é que o cidadão, ao sair de casa um dia desses, pode sofrer um ataque do efeito estufa e cair morto no meio da rua. A essa insistência em criar uma unanimidade de pensamento se acrescenta uma extensa mistura de mistificação, desinformação, pseudociência, demagogia, charlatanismo, fatos sem confirmação e números cuja veracidade não pode ser certificada. De maneira sistemática, fotos de terra rachada pela seca, que o Nordeste do Brasil conhece desde o tempo de dom Pedro II, são apresentadas como prova do aquecimento do planeta. O culpado final por tudo é o "consumo".
Políticos, governos e organizações internacionais, em vez de colocarem mais racionalidade no debate, contribuem ativamente para esse impulso crescente de autoflagelação. Um ano atrás, para ficar num exemplo só, a Inglaterra aprovou uma lei pela qual o país terá de cortar em 80% as suas emissões de carbono até o ano de 2050; ninguém faz a menor ideia de como isso vai se passar na prática. (De certo, nesse caso de combate extremado ao aquecimento global, houve o fato de que estava nevando no exato momento em que o Parlamento votava a lei - a primeira vez que nevou em Londres, num mês de outubro, nos últimos 74 anos.) Globalmente, verbas cada vez mais prodigiosas são anunciadas para salvar o planeta: 100 bilhões de dólares por ano em 2020, segundo cálculos de economistas que estarão presentes em Copenhague, ou até 1 trilhão - diferença muito reveladora da seriedade dessas contas todas. A maior parte desse dinheiro, segundo os discursos, deverá ser empregada para ajudar os países pobres a participar do combate ambiental e para que Brasil, Índia ou China sejam compensados das despesas que terão para deixar de ameaçar o mundo com o seu desenvolvimento.
A conferência de Copenhague tende a refletir, basicamente, um conjunto de neuroses, fantasias e necessidades políticas que se ligam muito mais aos países ricos do que à realidade brasileira; a agenda central é deles, com seus números, seus cientistas e até sua linguagem. O Brasil, em vez de reagir ao debate dos outros, faria melhor pensando primeiro em seus interesses. Para isso, precisaria saber o que quer. Parece bem claro que o país, antes de ter um problema ecológico, tem um problema sanitário; nossa verdadeira tragédia ambiental é o fato de que 50% da população não dispõe de rede de esgotos, ou de que dois terços dos esgotos são lançados nos rios sem tratamento nenhum. Na Amazônia, onde há o maior volume de água doce do mundo, a maioria da população não tem água decente para beber. Nas áreas pobres das cidades o lixo não é coletado - acaba em rios, represas ou na rua.
A questão ecológica real, no Brasil, chama-se pobreza.
Do Orkut, dia 05 de Nov:

Bilman
"Aécio!!!!
http://blogdojuca.blog.uol.com.br/
Isso é imprensa?"


pedro
"ai tem aquela velha discussão entre liberdade de imprensa x privacidade....eu acho q imprensa deve ser livre, mas nao concordo com esse tipo de intromissão...Teve aquela reportagem ( que ainda por cima foi capa) da veja sobre o fábio assunção q tb foi uma palhaçada."


Joao Hernani
"estava discutindo exatamente isso com uma amiga minha, num aniversario na terça-feira.ele é reporter da radio Itatigaylo (sic), e falou que a irmã do Aécio proibiu que qualquer coisa relacionado ao assunto fosse publicado aqui em MG, e de fato isso ocorreu, so fiquei sabendo do ocorrido pela boca dela.este é um assunto interessante, pois neste exato momento acabei de enviar um e-mail de repudio ao Diário dos Associados sobre a total falta de respeito e não cobertura da despedida do Sorín.deixando as paixões clubísticas de lado, há de se reconhecer que foi um evento grandioso e que SEQUER FOI CITADO no portal UAI, no Estado de Minas ou no programa Alterosa Esporte nos dias 03 e 04 de novembro.somente houve algum destaque hoje, no dia 05, APÓS a realização do evento.tudo isso ocorreu pq o Diario Associados perdeu para a Rede Globo o direito de transmissao da partida, e nitidamente boicotaram o evento.Isso é atitude de uma empresa que se diz idonea e imparcial?bom, isso foi um exemplo do meio esportivo mas serve para todos os meios, principalmente a politica. "



Marília
Verba
Nas reuniões entre prefeituras e o governo de Aécio dizem que é muito comum o estado oferecer de uma hora para outra (no meio da reunião) verba para os municípios.Mas essa verba só é liberada caso certas exigências sejam cumpridas. E é muito difícil ter toda a documentação que ele pede na data-prazo. Raramente se consegue... Malandragem? Ou será que os prazos procedem....?





Pessoal,
essa é uma questão muito importante mesmo. A imprensa é a única maneira de ficarmos sabendo do que ocorre além da esquina de nossas casas.
Mas não criemos a imagem utópica de que ela será um dia realmente imparcial ou de que as pessoas envolvidas na produção da notícia só querem que todos fiquem melhor imformados possível. Afinal, não existe o fato: existem as versões.
Num mundo feito de política e economia, a imagem e a grana pesam bastante, e a mídia é uma maneira recorrente de investir em imagem.
Não é à toa que vários grupos empresariais enveredam para o negócio da comunicação. Haja vista, a igreja de Edir Macedo (pra cutucar o marcelão), que, para melhor pastorear as massas, resolveu comprar uma emissorazinha.
A mídia mineira é realmente tolhida pelo governo de Aécio, todos comentam. Vamos continuar batalhando, com a útopia em mente, por uma imprensa melhor.